A traição na realidade virtual – será que é REALMENTE uma “traição”?

A alguns anos, a perspetiva de ser capaz de viver uma segunda vida num mundo virtual era tema de ficção científica.

Contudo, nos dias de hoje temos acesso a esse luxo em abundância. A tecnologia de RV não só oferece experiências verdadeiramente imersivas dentro das nossas casas, como disponibiliza mundos alternativos online que nos permitem construir uma existência ideal sem as restrições do mundo cotidiano. Tenha como exemplo o Second Life.

Este enorme mundo virtual pode ter sido criado há mais de 13 anos (construindo uma comunidade de mais de 1 milhão de utilizadores na sua primeira década), no entanto continua forte. No verão de 2016, o Second Life tinha mais de 46 milhões de assinaturas exclusivas, enquanto cerca de 10 a 12 mil pessoas registavam-se diariamente.

Life 2.0

Não é difícil de compreender este fenómeno. Podemos criar o nosso próprio avatar, interagir com ambientes virtuais, conhecer outros jogadores, comunicar verbalmente - estamos livres para construir uma vida completamente diferente. Os seus criadores salientam que não é um jogo: embora seja uma experiência contínua, sem uma estrutura baseada em objetivos ou com um objetivo final. Como na vida “real”, apenas “é” algo.

Para além de ser uma fuga para muitas pessoas que estão à procura de experiências fora da realidade, é também uma poderosa ferramenta para conhecer novas pessoas e construir relacionamentos com quem temos dificuldade de encontrar quando estamos offline. Também podemos escolher o tipo de estilo de vida virtual: existem três classificações diferentes para controlar a quantidade de liberdade no Second Life.

A configuração Geral é a ideal para os membros mais jovens, sem nudez ou violência extrema. A configuração Moderada permite alguns palavrões, violência e nudez. O modo Adulto, porém, é o cenário para quem procura violência de nível superior ou atividade sexual.

Sexo virtual

É natural que as pessoas usem o Second Life como forma de criar relacionamentos. Os casamentos online são comuns e o sexo também está disponível (com verificação de idade, para evitar que os menores de idade façam atividades impróprias). O primeiro casal a encontrar-se através do Second Life e que ainda permanecem casados, são Booperkit Moseley e Shukran Fahid, tiveram filhos e desfrutaram de um longo relacionamento desde então. E com o evoluir do tempo, existem mais casos de amor entre casais que transitou para o “mundo real”.

É claro que o aspeto social do Second Life dá às pessoas casadas e comprometidas a oportunidade de se envolverem com outras pessoas num mundo virtual. Para essas pessoas é possível adotarem o visual que desejam e uma personalidade diferente da sua – e podem ter relações sexuais com mais pessoas do que jamais poderiam ter no mundo real sem ter de criar desculpas e fugas.

No entanto, será que isto é mesmo uma “traição”? Será que um caso num ambiente virtual, sem contato físico é o mesmo que ter relações sexuais com uma pessoa de carne e osso? Esta é uma área complexa. Embora não haja sexo real, a ligação emocional entre duas ou mais pessoas pode ser muito real - e isto pode levar a ter mais problemas do que apenas a intimidade física.

É claro que, embora as pessoas possam ter casos no Second Life e optar por encontrar os seus parceiros virtuais offline, as deceções podem ser inevitáveis. É preciso ter em conta que quando construímos um avatar no Second Life, geralmente estamos a criar uma representação de como gostaríamos de ser ou de uma visão que está focada nas nossas características mais fortes. Se estamos mais dispostos a parecer um pouco mais musculados, o que é que impede que a pessoa que vamos conhecer de fazer o mesmo?

Com isto em mente, é justo esperar que a pessoa “real” seja tudo o que diz ser no mundo virtual? Este dilema filosófico é menos complexo do que poderá parecer. Afinal, quando estamos a ter um caso com alguém, é fácil transformarmo-nos numa versão melhorada e sermos a pessoa que gostaríamos de ser, mas não nos sentimos livres o suficiente na vida cotidiana. É libertador.

Ter os seus benéficos e disfrutar deles

Será que para pessoas presas em casamentos velhos e infelizes, ou para os solteiros, a liberdade virtual do Second Life representa uma alternativa mais excitante? Podemos conhecer constantemente pessoas novas, podemos ter sexo online (e offline) com vários parceiros, tudo sem compromissos. Nem toda a gente gosta de se envolver em relacionamentos de longo prazo, então a possibilidade de desfrutar de um flirt virtual e sexo sem responsabilidade poderá ser a escolha perfeita.

Como os mundos virtuais continuam a evoluir e ficarem mais imersivos, as pessoas acabam sempre por usá-los para encontrar novos parceiros, caso estejam comprometidos ou não. O Victoria Milan é uma rede de encontros online para pessoas casadas ou comprometidas, unindo-as em ligações discretas, levando a que tenham casos sem as complexidades do Second Life. Enquanto os mundos virtuais podem ter inúmeros benefícios, ainda requerem um compromisso: é necessário manter o avatar e lidar com o sistema.

Com o Victoria Milan, basta registar-se, fazer o upload da sua fotografia de perfil e pode encontrar parceiros ideais na sua área para divertimento com adultos sem compromissos - é simples. É a solução ideal para quem quer escapar de um casamento sem sexo, um relacionamento viciado, ou apenas redescobrir a paixão!